O presente estudo traz como alternativa de controle biológico o mussambê, planta encontrada tanto na mata atlântica quanto na Caatinga, em locais úmidos. O objetivo foi determinar o potencial inseticida da espécie visando o uso da mesma para aplicação em controle biológico. Os testes foram feitos com extratos de partes aéreas da espécie frente ao gorgulho do milho, pelo método da ingestão do disco de farinha. Seis parâmetros nutricionais e de crescimento foram avaliados, além da mortalidade. Destes, três apresentaram valores menores que 1 ou negativo, não sendo satisfatório. Não houve deterrência. Houve alta mortalidade nas maiores concentrações (100-200 mg/g) e os valores de CL50 fora: Caule: 1,96 mg/g; folhas: 1,33 mg/g, Inflorescências: 2,96 mg/g. Os extratos hexânicos e os controles não apresentaram atividade inseticida e mortalidade significativa. Podemos concluir que o mussambê pode ser usado em controle biológico, no ecida ntanto, estudos de toxicidade aguda devem ser feitos para garantir a segurança no uso e aplicação.