Artigo Anais II CONIDIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

MORFOANATOMIA FOLIAR DE POINCIANELLA PYRAMIDALIS (TUL.) L. P. QUEIROZ SOB ESTRESSE TÉRMICO

Palavra-chaves: ADAPTAÇÃO, CATINGUEIRA, FOLHAS, SEMIÁRIDO Pôster (PO) AT 02 - Riquezas naturais no semiárido: degradação e uso sustentável
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Publicado em 18 de dezembro de 2017

Resumo

Poincianella pyramidalis (Tul.) L. P. Queiroz., conhecida como catingueira, é uma espécie endêmica da Caatinga, onde apresenta grande importância medicinal, madeireira e forrageira. Ela é decídua, tipicamente xerófita e adapta-se muito bem às condições extremas do semiárido. As plantas da Caatinga são submetidas frequentemente aos estresses ambientais que induzem a mudanças e respostas em todos os níveis funcionais do organismo, representando estratégias adaptativas, que auxiliam na sobrevivência e resistência das espécies a tais condições. Dessa forma, objetivou-se avaliar as variações morfoanatômicas foliares em plântulas de P. pyramidalis submetidas a diferentes condições de estresse hídrico. As sementes de catingueira foram submetidas às temperaturas de 20, 25, 30 e 35ºC e ao final de 15 dias, foram analisadas as seguintes variáveis: comprimento, largura e espessura do foliólulo; no de estômatos e glândulas do foliólulo; e espessura da epiderme do foliólulo. As medidas morfológicas foram realizadas com paquímetro digital e as análises anatômicas foram feitas em fotomicroscópio, com material seccionado, corado e montado entre lâmina e lamínula. As diferentes temperaturas testadas causaram várias modificações foliares nas plântulas de P. pyramidalis. Os foliólulos apresentaram maiores dimensões em torno de 30ºC, e menores, aos 20ºC. Em relação ao número de glândulas, observou-se aumento na temperatura de 20ºC, constatando-se também aumento da espessura da epiderme da folha em temperaturas mais elevadas. As folhas das plântulas de P. pyramidalis apresentam adaptações morfoanatômicas às diferentes condições de estresse térmico, sendo favorecida pelas temperaturas em torno de 30ºC, principalmente em relação ao aumento das dimensões foliares e da espessura da epiderme. Além disso, a manutenção do número de estômatos característica da espécie sob temperaturas diferentes representam uma adaptação às condições do semiárido.

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