A palma forrageira (Opuntia ficus-indica) é das espécies mais cultivadas no semiárido brasileiro, por sua capacidade de armazenar água. Os seus cladódios suculentos são utilizados na alimentação humana e animal. Na Paraíba, a cultura é a principal atividade econômica, sendo considerada uma cultura permanente, por ser capaz de suportar longas estiagens e produzir uma ótima biomassa sob essas condições. Um dos problemas recentes que acometem os cladódios de palma é a presença de microrganismos patogênicos que afetam a produção e desenvolvimento dos palmais. O método mais comum de controle dos fitopatógenos é o uso do fungicida orgânico, conhecido popularmente como calda bordalesa, todavia, o constante contato com a calda, pode causar danos à saúde por ser corrosiva em contato direto com a pele e mucosas, além de perda na produção por toxicidade. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo identificar patógenos associados às podridões através de métodos morfológicos, bem como testar óleos essenciais como método alternativo de controle desses patógenos associados às doenças em palma forrageira gigante no município de Areia, Paraíba. Foram testados os óleos de alecrim, cravo, girassol, hortelã e semente de uva na concentração de 2%, além da calda bordalesa e água destilada esterilizada (ADE) como testemunha. O experimento em campo foi conduzido durante 10 meses, utilizando um delineamento de blocos casualizados, distribuídos em 4 blocos, 7 tratamentos e 4 sub-parcelas. No manejo em campo, o óleo de cravo foi o tratamento mais eficiente, mostrando-se um promissor método alternativo no controle de fitopatógenos em palma forrageira.