Artigo Anais II CONIDIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

ANÁLISE DA APLICAÇÃO DA CINZA DO BAGAÇO DA CANA-DE AÇÚCAR COMO MATÉRIA PRIMA NA SÍNTESE ALCALINA

Palavra-chaves: SÍNTESE ALCALINA, RESÍDUO INDUSTRIAL, RESISTÊNCIA MECÂNICA, PROPRIEDADES MICROESTRUTURAIS Comunicação Oral (CO) AT 02 - Riquezas naturais no semiárido: degradação e uso sustentável
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      como testar a resistência à compressão simples nos materiais alcalinamente ativados visando identificar se\r\n
      existe possibilidade do seu emprego na síntese da ativação alcalina de materiais. Para isso foram coletadas\r\n
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      Sequencialmente, tanto as cinzas naturais (CBC-L e CBC-P) quanto as moídas (CBC-L60 e CBC-P60)\r\n
      passaram por análises de transmissão na região do infravermelho (FTIR), Microscopia Óptica (MO) e\r\n
      Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Uma vez realizadas as caracterizações microestruturais das\r\n
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      alcalinamente ativados foi obtida pelo ensaio indicado na NBR 7215. Como conclusões da pesquisa tanto\r\n
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Publicado em 18 de dezembro de 2017

Resumo

As pesquisas com materiais alcalinamente ativados têm ganhado destaque na área da produção de superfícies seletivas para coletores solares com temperatura de trabalho acima de 100°C pois, permitem o uso de sistemas renováveis e não poluentes, além de permitirem a utilização de diversas matérias primas precursoras, especificamente materiais residuais como a cinza do bagaço da cana-de-açúcar, o que possibilita agregar valor a esse tipo de resíduo abundante no Brasil. O presente estudo teve por objetivo realizar a caracterização microestrutural da cinza residual do bagaço de cana-de-açúcar avaliadas na pesquisa, assim como testar a resistência à compressão simples nos materiais alcalinamente ativados visando identificar se existe possibilidade do seu emprego na síntese da ativação alcalina de materiais. Para isso foram coletadas cinzas provenientes de uma indústria produtora do Estado da Paraíba, sendo utilizadas duas fontes do material precursor (obtidas do filtro do forno que são as cinzas leves e obtidas do fundo do forno que são as cinzas pesadas), após secagem a 100°C/1h as cinzas foram submetidas ao processo de moagem. Sequencialmente, tanto as cinzas naturais (CBC-L e CBC-P) quanto as moídas (CBC-L60 e CBC-P60) passaram por análises de transmissão na região do infravermelho (FTIR), Microscopia Óptica (MO) e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Uma vez realizadas as caracterizações microestruturais das cinzas, as mesmas foram submetidas à síntese alcalina. A resistência à compressão dos materiais alcalinamente ativados foi obtida pelo ensaio indicado na NBR 7215. Como conclusões da pesquisa tanto referentes à caracterização dos materiais precursores quanto do material ativado alcalinamente existe indicação da possibilidade da sua utilização na síntese da ativação alcalina de materiais.

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