O planejamento e utilização racional dos recursos naturais necessitam de gerenciamento eficaz e efetivo, pois a eficiente administração promoverá a preservação e conservação do meio, beneficiando o desenvolvimento sustentável, auxiliando os agricultores na tomada de decisão. Com base nisso, a revolução industrial favoreceu o avanço da tecnologia na agricultura, utilizando ferramentas necessárias para expansão da área de cultivo, inserindo assim a mecanização agrícola como forma estratégica do desenvolvimento rural e consequentemente aumento da produtividade. Objetivou-se com esse trabalho verificar o emprego da mecanização agrícola em propriedades agrícolas no município de Inhuma-PI. Este estudo foi desenvolvido a partir de pesquisa de campo e bibliográfica. Apresenta caráter qualitativo e quantitativo. A pesquisa de campo foi realizada no município de Inhuma-PI, no mês de agosto de 2016. Para realização do levantamento foi elaborado um questionário de 20 questões (6 de múltipla escolha e 14 subjetivas) aplicado por meio de entrevista direta a 30 pequenos produtores de forma aleatória, que representou uma amostra de mais de 13% dos agricultores produtores da região. Foi verificado nesta pesquisa que 90 % dos trabalhadores rurais são do sexo masculino, sendo a maioria desses com formação apenas de Ensino Médio, 70% desses agricultores vivem com uma renda entre R$ 500,00 e R$ 1000,00 mensais, ou seja, sobrevivem da agricultura. Foi verificado ainda que a maioria desses agricultores têm menos que 5 hectares de roça, sendo as culturas mais plantadas em ordem Feijão, Milho e Mandioca. Dos entrevistados 90 % afirmaram que vive diretamente da agricultura. Afirmaram que utilizavam muito pouco a mecanização agrícola, sendo a mais usada o trator, sendo seu uso maior na aração e na debulha. Conclui-se que o emprego de máquinas agrícolas para o cultivo em propriedades de produtores da região estudada é quase inexistente, devido ao baixo poder aquisitivo e também por serem áreas de pequenos tamanhos. Dessa forma, a própria família compreende maior parte da mão-de-obra, conduzindo as culturas em campo primordialmente de forma manual, deixando apenas serviços mais difíceis de serem realizados, como gradagem, limpeza do terreno e debulha para o maquinário agrícola.