O gênero Prosopis é representado na região do semiárido pelas espécies Prosopis juliflora e Prosopis palida sendo popularmente conhecidas como algaroba. Prosopis spp. é uma espécie exótica invasora do semiárido brasileiro, apresentando uma alta capacidade de dispersão, que associada às práticas de criações extensivas de caprinos e ovinos, torna o controle do gênero um grande desafio. Com isso o objetivo desse estudo é buscar através de levantamentos bibliográficos métodos de controle para as espécies do gênero Prosopis. Esta revisão concentra-se em publicações direcionadas ao uso de metodologias de controle e manejo das espécies de Prosopis aplicadas em diferentes países, com consultas em artigos, periódicos científicos, revistas, livros, dissertações, teses e projetos, utilizando palavras-chaves nos bancos de dados virtuais, tais como 1) Métodos de Controle* Prosopis*; 2) Métodos de Controle* Prosopis* Caatinga*; 3) Controle Mecânico* Prosopis*; 4) Controle Químico* Prosopis*; 5) Controle Biológico* Prosopis*; 6) Manejo* Prosopis*; 7) Herbicida* Prosopis*, tanto em português como em inglês. Os principais métodos de controle citados são: mecânico, químico e biológico. O mecânico pode ser realizado por várias técnicas como o arranquio dos indivíduos adultos ou juvenis pela raiz, corte do caule com auxílio de uma serra elétrica, anelamento do caule e queima das cepas ou da copa da árvore com aplicação de fogo. O controle químico utiliza a aplicação de herbicidas (e.g. 2,4-D e/ou Picloram), ou de óleos minerais (e.g. óleo diesel ou óleo queimado), podendo os mesmo serem aplicados na parte basal do caule da árvore, ou nas folhas provocando o envelhecimento e consequente morte dos indivíduos afetados. O controle biológico utiliza alguns agentes biológicos com o intuito de inviabilizar o desenvolvimento dos frutos e sementes da espécie invasora, sendo que tais agentes são principalmente insetos da ordem Coleoptera que depositam seus ovos nas vagens da Prosopis e posteriormente consomem suas sementes no seu estágio larval. O país que mais publicou sobre o assunto foram os EUA (N=46), seguido pela África do Sul (N=8), Austrália (N=3) e Etiópia (N=3). No Brasil, principalmente para a região do semiárido as publicações sobre o tema ainda são muito escassas (N=1), o que pode dificultar a escolha dos métodos mais adequados para a região. Um conhecimento aprofundado da produção científica sobre os métodos de controle poderá permitir o entendimento de como se tem dado os esforços de investigação, controle e mitigação da algaroba, assim como apontar quais são os desafios e benefícios da aplicação dos diferentes métodos, além de observar o andamento da contribuição nos últimos anos.