Trata-se de um relato de experiência na participação de atividades realizadas pela USF Apipucos, Recife, a qual sou o residente (R1) da residência de medicina de família e comunidade. A unidade realiza trabalhos em grupo com a comunidade, um dos grupos chamado: Grupo viver bem, que, mensalmente, trabalha com práticas integrativa para os comunitários. Na experiência vivida, foram realizadas as práticas da yoga, argiloterapia e roda de terapia comunitária. Por entender que o tratamento não é só feito por medicação, o grupo dispõe de atividades que inclui na população novas formas de tratamento. A USF contém profissionais interessados e capacitados para a utilização das práticas integrativas na própria unidade, facilitando assim o acesso do usuário à essa forma de atividades, já que infelizmente são poucos os locais que disponibilizam e principalmente ainda são poucos os profissionais que se interessam nas práticas, principalmente na área médica. Normalmente a medicina não explora esse tipo de tratamento, entretanto a unidade conta com uma médica que acredita na medicina integrativa e faz uso, constantemente, em sua prática clínica. Para um recém formado em medicina e agora R1 em medicina de família e comunidade, é uma grande oportunidade para vivenciar novas realidades, que, infelizmente, o curso médico não estimula. A residência médica de família e comunidade aliada à práticas integrativas, faz com que o residente consiga ter visão ampliada dos problemas e das formas de tratamento, conseguindo tratar os pacientes além das práticas medicamentosas e hospitalocêntricas, conseguindo ir além e ver os pacientes de uma forma mais completa, tratando não só a parte física como também mental e espiritual.