Artigo Anais I CONGREPICS

ANAIS de Evento

ISSN: 2594-8334

PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES E SUA RELEVÂNCIA NA FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO GENERALISTA: UMA REVISÃO DE LITERATURA.

Palavra-chaves: EDUCAÇÃO EM SAÚDE, ENFERMAGEM, PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES Pôster (PO) - Resumo Expandido ET-02: As PICS no contexto da Educação
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Publicado em 18 de dezembro de 2017

Resumo

Este trabalho tem como objetivo discutir a importância das PICS no processo de desenvolvimento do acadêmico de Enfermagem. Um enfermeiro bem preparado está apto para lidar com as diversas situações cotidianas no seu processo de trabalho, e essa preparação é resultado de tudo o que aprendeu durante sua formação acadêmica. O saber cuidar se estende muito mais além do saber científico, também se faz necessário uma percepção geral do outro, tendo em vista que não é apenas um ser que possui uma determinada patologia, e sim, um ser completo que pode ser acometido por enfermidades de variadas origens e que nem sempre podem ser resolvidas através do tratamento medicamentoso. Uma prática antiga que está, de maneira tímida, crescendo dentro dos serviços de saúde são as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) ou Terapias Alternativas Complementares (TAC) que segundo Hill (1985) são as técnicas que visam à assistência à saúde do indivíduo, seja na prevenção, tratamento ou cura, considerando-o como mente/corpo/espírito e não um conjunto de partes isoladas. Devido esse mesmo crescimento, faz-se necessário o incentivo do ensino dessas práticas dentro das instituições de nível superior, pois elas que fundamentam a base do profissional que irá proporcionar o atendimento da maneira mais completa possível. Trata-se de uma revisão de literatura que é uma forma de pesquisa que utiliza fontes de informações bibliográficas ou eletrônicas para obtenção de resultados de pesquisa de outros autores, com o objetivo de fundamentar teoricamente um determinado tema (ROTHER, 2007). Os resultados mostram que a temática é emergente no Brasil, mas Barbosa (1994) e Trovo (2003) ressaltam que o crescimento nas pesquisas sobre as PICS feitas por profissionais da enfermagem ainda é reduzido, mas que está avançando, obtendo a regulamentação por meio de Resolução instituída pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) de número 197 no ano de 1997, que “Estabelece e reconhece as Terapias Alternativas como especialidade e/ou qualificação do profissional da Enfermagem”. A inserção de temáticas que influenciem positivamente na humanização do atendimento deve ser cada vez mais discutida dentro das instituições de nível superior, e as PICS dentro da formação acadêmica auxiliam a desviar o olhar no modelo assistencial que hoje ainda está centrado apenas na patologia e nos procedimentos técnicos e pouco na qualidade da assistência que fortalece a visão holística. Por isso é importante que no processo de aprendizado do acadêmico de enfermagem seja possível inserir as PICS como outra opção no que tange a prestação de cuidados humanizados.

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