Introdução:Tendo como foco a saúde e não a doença, as práticas integrativas e complementares em saúde vem se expandindo a cada dia, esse crescimento da procura da sociedade deve-se boa parte ao fato de que essas práticas reposicionam o paciente como centro do processo, por meios terapêuticos simples, mais barato e de igual ou maior eficácia. . O Brasil tenta desde da implementação da PNPIC, incorporar na Atenção Primária em Saúde (APS) as seguintes práticas: plantas medicinais, medicina tradicional chinesa e termalismo. Além da PNPIC, temos a Politica Estadual, e a Política Municipal, pois entende-se a necessidade de normatizar as práticas integrativa, sistematizar a assistência e fornecer aos usuários um atendimento integrado. Diante do exposto, o trabalho tem por objetivo identificar na literatura quais as principais potencialidades e desafios encontrados na implementação das práticas integrativas e complementares como um instrumento de promoção à saúde no âmbito da atenção primária à saúde.Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, foram utilizados como base de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic (SCIELO). Os descritores (DeCS-BIREME) são: Terapias integrativas, atenção primária à saúde, promoção da saúde. Resultados e Discussões: As práticas integrativas e Complementares se destacam por propagar competência na promoção da saúde que é um campo de propostas, ideias e práticas, crescente na saúde pública, que parte de uma concepção ampla do processo saúde-doença e de seus determinantes e propõe a articulação de saberes técnicos e populares e a mobilização de recursos institucionais e comunitários, públicos e privados para seu enfrentamento e resolução. Uma das dificuldades encontradas na literatura vem da falta de entendimento dos próprios profissionais de saúde que acaba confundindo o que é promoção à saúde com prevenção, desse modo as ações adotadas para prevenção dos agravos, acabam sendo consideradas e entendidas como promoção da saúde, desta maneira as ações de fato de promoção não acontecem.Outro ponto a ser destacado é a importância da APS para o processo de expansão das PIC e o fortalecimento da promoção da saúde, momento no qual é possível e desejável que haja ações terapêuticas e de fortalecimento do autocuidado e do potencial de autocura e reequilíbrio das pessoas, o que tem sido reconhecido como ponto forte, especificamente, das PIC e das outras racionalidades médicas. Uma das possibilidade para que isso ocorra é a capacitação dos profissionais da APS para desenvolver técnicas de: homeopatia, yoga, e outros, pois dessa forma conseguiria desenvolver as PICs, enriquecendo seu trabalho e promovendo a saúde. Conclusão: Conclusão: Entende-se que as práticas integrativas e complementares tem contribuído de um forma bastante ampla para o desenvolvimento da promoção da saúde, por tornar o indivíduo o centro do processo. Ressaltando que essas práticas representa uma grande mudança nas práticas de saúde, entretanto persiste os desafios especialmente no campo da promoção da saúde. Identifica-se a possibilidade da mudança do paradigma que estabelece a doença como centro do processo, entendendo o sujeito e sua vida cotidiana como eixo central.