A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares apresenta diretrizes que visam formas de fortalecimento no Sistema Único de Saúde. Entretanto, a que refere sobre implantação de disciplinas nos cursos de graduação e pós-graduação relacionadas as Práticas Integrativas e Complementares (PICs) não está consolidada, levando a uma formação deficiente de profissionais neste âmbito. A partir desta problemática quanto a implantação de disciplinas sobre PICs, o presente trabalho objetivou realizar uma avaliação da percepção do aluno na disciplina eletiva: Práticas Integrativas e Complementares, ofertada pela primeira vez num curso de graduação em Farmácia. A avaliação se deu por meio de um estudo descritivo e quantitativo entre o período de março a julho de 2017 através da aplicação de um questionário de conhecimentos, no início da disciplina, para verificar o perfil do estudante, e outro de avaliação, ao seu término, para averiguação da aprendizagem. Foi constatado que os alunos tinham interesse sobre a disciplina e desejavam vivenciar as práticas no decorrer das aulas e saber do papel do profissional farmacêutico nelas. Apresentaram conhecimento prévio de algumas práticas, mas poucos conheciam serviços que prestassem este atendimento e alguns relataram acreditar nos efeitos terapêuticos das PICs. Ao fim das aulas, com a aplicação do questionário avaliativo, foi verificado que 83% dos alunos desejam ter formação e atuar em alguma prática, visualizaram o farmacêutico envolvidos nas PICs e as formas que ele pode assistir o paciente. O número de alunos que relataram conhecer serviços que prestassem atendimento quanto às PICs aumentou e todos relataram acreditar no efeito terapêutico destas práticas. Assim, a implantação proporcionou aos alunos conhecimentos sobre as mais variadas práticas e a postura do profissional farmacêutico quanto esta perspectiva.