A incorporação das Práticas Integrativas e Complementares (PICs) na atenção básica está em lenta expansão. No Brasil, o marco de inserção das Pics no SUS se deu em 2006, com a edição da política Nacional de PICs que enfatiza a sua inserção na atenção básica, já que estas práticas estavam mais restritas ao setor privado. Em 2016 foi realizada a primeira formação em auriculoterapia para profissionais de nível superior da atenção básica, ofertada pela Universidade Federal de Santa Catarina em parceria com o Ministério da Saúde, potencializando a inserção na atenção básica (AB) desta ferramenta de cuidado. Incorporar a auriculoterapia no arsenal terapêutico dos profissionais da atenção básica expande o conhecimento destes e aumenta o leque de possibilidades diagnósticas e terapêuticas. A auriculoterapia é uma prática terapêutica de manipulação simples e não invasiva que utiliza o pavilhão auricular para tratar disfunções orgânicas e psicoemocionais. (BRASIL, 2016). Em João Pessoa/PB, participaram desta formação vários profissionais da rede de Atenção Básica, inclusive alguns médicos residente em Medicina de Família e Comunidade. O presente trabalho visa relatar a partir daí a experiência de inserção da auriculoterapia como prática de cuidado na USF Nova Conquista, em João Pessoa.