O presente artigo tem por finalidade apresentar o trabalho de pesquisa contemplado através do relatório final, enviado ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), que recebeu o nome de: A educação entristecida: a escola por seus protagonistas professores (as) e alunos (as), vinculado ao Núcleo de Estudos Afro-brasileiro e Indígena, NEAB-Í, da Universidade Estadual da Paraíba. Por meio de conversas gravadas, utilizando assim o método de história oral, com jovens entre quinze e dezoito anos, que frequentam o ensino médio público. A pesquisa foi feita na cidade do Congo, localizada no cariri paraibano e na cidade de Santa Cruz do Capibaribe, que encontra-se no agreste pernambucano. Mesmo com a distância geográfica, foi perceptível que os alunos possuem ideais extremamente parecidos sobre a visão que eles têm da escola atual, dos seus professores, de como eles percebem esse signo dentro do aprendizado metodológico e em meio a sociedade, além de seus desejos de que a escola se torne um ambiente diferente, onde atenda realmente aos interesses dos alunos. Durante as conversas foi perceptível um desanimo entre os adolescentes, porém conceitos, que apesar de não serem discutidos em sala, ainda assim são construídos pela escola, os professores e pela sociedade, de forma que resulta em falas ditas várias vezes. Durante a pesquisa foi compreendido que a educação brasileira, apesar de ter passado por mudanças, ainda está pautada no modelo positivista da escola francesa, onde os professores ditam regras e fórmulas e seus alunos, apesar de não sentirem motivação, ouvem e absorvem todas as informações, que os mesmo não encontram uma finalidade para suas vidas além do ambiente escolar.