A Educação Popular em Saúde (EPS) é um instrumento importante para a construção da cidadania e participação social na medida em que vem contribuindo para redefinição das políticas públicas de saúde. Nesse sentindo, o presente trabalho teve o intuito de investigar as percepções e as práticas interventivas dos profissionais assistentes sociais que trabalham na Estratégia de Saúde da Família no que tange à Educação Popular em Saúde no referido município. Sendo de abordagem quantiqualitativa, a coleta de dados se deu a partir de um questionário semiestruturado aplicado a uma amostra de 7 (sete) assistentes sociais atuantes na atenção primária. A análise dos dados foi realizada por meio da análise de conteúdo de Bardin. As análises também foram pautadas nas discussões teóricas em torno da educação em saúde, educação popular e educação popular em saúde com suporte em autores que estudam ou seguem a perspectiva filosófica freireana. Os resultados revelaram que os assistentes sociais conseguem explicar com segurança o trabalho realizado na ESF pautados no projeto ético político da profissão, porém demonstram um desconhecimento dos profissionais a respeito da Educação Popular em Saúde e o papel da mesma nas práticas do fazer profissional do assistente social.