Ao longo de nossa atuação na Educação de Jovens e Adultos, fomos percebendo o quanto à mesma vem exigido de cada professor, mais que uma formação acadêmica ou especialidade na disciplina que leciona. Os desafios da atualidade e da sala de aula são constantes e vem exigindo atenção não só para os conteúdos a ser desenvolvidos em sala, mas o cuidado com o sujeito que está a aprender. É preciso identidade com o ensino além da percepção das necessidades do aluno e adequação das suas experiências de vida com a proposta de ensino vigente. É sob essa perspectiva que voltamos nosso olhar para os Artigos 37 e 38 da LDB, que configuram a educação de Jovens e Adultos, e orientam o professor quanto à execução da aula e sua prática. Por outro lado, sentimos a necessidade de verificar junto às questões que envolvem a formação de professores, como se dá os limites deste processo, destacando-se assim, a ausência de debates e reflexão acerca da EJA como uma modalidade de ensino da educação básica. O objetivo deste artigo é pensar as questões que envolvem a EJA, desatacando sua normatização na educação básica, porém, apontando lacunas quanto à formação de professores, as quais não contemplam tal questão. Para tanto, faremos uma revisão bibliográfica e, por conseguinte uma análise reflexiva desta questão.