O presente artigo objetiva apresentar problematizações acerca da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), especificamente aquela voltada para adolescentes que entraram em conflito com a lei e cumpriram medida socioeducativa em meio aberto. As medidas socioeducativas são aplicadas pelo Juiz da Infância e juventude, após a realização do processo legal, em que, leva-se em consideração: a gravidade da situação; o grau de participação e as circunstâncias que ocorreu o ato; a personalidade e a capacidade física e psicológica para cumprir a medida; estas visam proporcionar oportunidades de reflexão sobre o comportamento visando a mudança de atitude. Tais problematizações foram realizadas durante a experiência de estágio de três estudantes de psicologia no Centro de Referência Especializada de Assistência Social - CREAS, serviço público da Proteção Especial da Política de Assistência Social, localizado na cidade de Campina Grande-PB. Destaca-se que os encontros ocorreram em dois meses e, durante esse período, foi possível coordenar oficinas com o público adolescente que estava em regime de cumprimento das medidas socioeducativas de Prestação de Serviço à Comunidade - PSC e Liberdade Assistida - LA. As oficinas realizadas abordaram os seguintes temas: Apresentação e construção da proposta de trabalho; família; amizade e drogas”. Com exceção do tema da primeira oficina, a qual propôs a apresentação de todos os participantes, os demais foram escolhidos pelos próprios jovens. O grupo foi composto por adolescentes com faixa etária de 16 a 21 anos, frequentadores do serviço acima citado. Considera-se a relevância da questão, devido a possibilidade de gerar novas discussões sobre as práticas profissionais e desenvolvimento de novos estudos.