Considerando a ampliação de percepções e abordagens que temos observado sobre a Educação Inclusiva, este artigo propõe uma reflexão referente às possibilidades de atuação docente em meio as necessidades educacionais apresentadas e vivenciadas em um constante diálogo entre a Universidade e os espaços de ensino e aprendizagem. Mediante uma discussão teórica concernente à Educação Especial com vistas para a Educação Inclusiva objetiva-se, com isso, lançar uma reflexão a respeito de suas contribuições para a compreensão dos direitos humanos e o desenvolvimento dos indivíduos a partir da ação pedagógica e das experiências construídas sob as práticas formativas. Neste ínterim, perguntamos até que ponto seria possível pensar a inclusão a partir da prática docente? É diante dessa problematização que se inscreve a necessidade deste trabalho. Nosso objetivo geral versa sobre uma discussão acerca do processo de formação docente em articulação ao ensino da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) na abordagem da Inclusão e Direitos Humanos. Para isso, estabelecemos um diálogo que versa sobre as contribuições teóricas de autores que abordam as temáticas relacionadas, como: Sá (1999) e Gesser (2009) entre outros. Consideramos que estas reflexões são essenciais para lidar com o quadro que envolve a formação de professores e suas práticas em meio ao ensino inclusivo, especialmente para os surdos, e a formação dos indivíduos, havendo a probabilidade de oferecer importantes interpretações acerca da educação inclusiva. Essa questão é muito importante porque nos leva a observar a área educacional mediante os múltiplos cenários apresentados, de modo a identificar a presença da diversidade e do respeito na perspectiva da formação profissional.