Artigo Anais II CONBRACIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2525-6696

USO DE PROBIÓTICOS E PREBIÓTICOS COMO TERAPIA ADJUVANTE NO TRATAMENTO DE PACIENTES COM INTOLERÂNCIA À LACTOSE

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      que contenham lactose, porém não há resposta imunológica envolvida. Essa resposta adversa se dá\r\n
      pela incapacidade de absorção da lactose devido à deficiência da lactase, enzima que quebra a lactose\r\n
      em glicose e galactose. A má absorção da lactose dar-se por três formas diferentes: a primária é\r\n
      caracterizada pela diminuição da produção de lactase com o passar dos anos, em qualquer pessoa sem\r\n
      idade específica. A secundária pode ser temporária, ocasionada pela morte das células intestinais,\r\n
      ocorrendo geralmente quando se tem diarreia persistente comum no primeiro ano de vida. Na\r\n
      congênita, a má absorção é permanente. É identificada por um erro genético raro, na qual a criança já\r\n
      nasce sem a capacidade de produzir a enzima, afetando principalmente recém-nascidos prematuros.\r\n
      Entre os principais sintomas apresentados pelos pacientes intolerantes à lactose estão flatulência,\r\n
      inchaço, borborigmos e diarreia. O tratamento da intolerância à lactose deve ser instituído após dado o\r\n
      diagnóstico, assim como de acordo com a deficiência do intolerante. A restrição parcial ou total\r\n
      (temporária) da ingestão do leite e seus derivados são suficientes para controlar os sintomas causados.\r\n
      A utilização de probióticos e prebióticos também é de grande importância no tratamento dos pacientes\r\n
      com intolerância à lactose, uma vez que auxilia na redução dos sintomas e regulação da flora\r\n
      intestinal. O estudo objetivou analisar a importância do uso de probióticos e prebióticos como\r\n
      adjuvantes a terapia nutricional de pacientes com intolerância à lactose. A pesquisa é classificada\r\n
      como bibliográfica ou revisão sistemática. A coleta dos dados foi realizada através da procura de\r\n
      artigos científicos sobre o uso de probióticos e prebióticos associados ao tratamento nutricional de\r\n
      pacientes intolerantes à lactose. Para a identificação dos artigos, realizou-se, em 2017, um\r\n
      rastreamento nas bases eletrônicas PERIÓDICOS DA CAPES, MEDLINE e SCIELO, de todos os\r\n
      estudos publicados no período de 2007 a 2017. Por fim, concluiu-se com o presente estudo que é\r\n
      indispensável que o profissional nutricionista busque mais conhecimentos sobre a doença para que sua\r\n
      atuação seja eficaz na intervenção e no acompanhamento das medidas dietoterápicas, garantindo o uso\r\n
      de uma grande variedade de alimentos que possam trazer o aporte nutricional para suprir a necessidade\r\n
      de vitaminas e minerais tendo em vista que a baixa ingestão de alimentos com lactose podem causar\r\n
      algum tipo de deficiência nutricional, além do uso de probióticos e prebióticos a fim de diminuir os\r\n
      sintomas e regular os mecanismos absortivos da flora intestinal, permitindo o nutricionista garantir a\r\n
      segurança alimentar, a qualidade de vida e a saúde do paciente.
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Publicado em 14 de junho de 2017

Resumo

A intolerância à lactose ocorre quando há uma resposta adversa do organismo a alimentos que contenham lactose, porém não há resposta imunológica envolvida. Essa resposta adversa se dá pela incapacidade de absorção da lactose devido à deficiência da lactase, enzima que quebra a lactose em glicose e galactose. A má absorção da lactose dar-se por três formas diferentes: a primária é caracterizada pela diminuição da produção de lactase com o passar dos anos, em qualquer pessoa sem idade específica. A secundária pode ser temporária, ocasionada pela morte das células intestinais, ocorrendo geralmente quando se tem diarreia persistente comum no primeiro ano de vida. Na congênita, a má absorção é permanente. É identificada por um erro genético raro, na qual a criança já nasce sem a capacidade de produzir a enzima, afetando principalmente recém-nascidos prematuros. Entre os principais sintomas apresentados pelos pacientes intolerantes à lactose estão flatulência, inchaço, borborigmos e diarreia. O tratamento da intolerância à lactose deve ser instituído após dado o diagnóstico, assim como de acordo com a deficiência do intolerante. A restrição parcial ou total (temporária) da ingestão do leite e seus derivados são suficientes para controlar os sintomas causados. A utilização de probióticos e prebióticos também é de grande importância no tratamento dos pacientes com intolerância à lactose, uma vez que auxilia na redução dos sintomas e regulação da flora intestinal. O estudo objetivou analisar a importância do uso de probióticos e prebióticos como adjuvantes a terapia nutricional de pacientes com intolerância à lactose. A pesquisa é classificada como bibliográfica ou revisão sistemática. A coleta dos dados foi realizada através da procura de artigos científicos sobre o uso de probióticos e prebióticos associados ao tratamento nutricional de pacientes intolerantes à lactose. Para a identificação dos artigos, realizou-se, em 2017, um rastreamento nas bases eletrônicas PERIÓDICOS DA CAPES, MEDLINE e SCIELO, de todos os estudos publicados no período de 2007 a 2017. Por fim, concluiu-se com o presente estudo que é indispensável que o profissional nutricionista busque mais conhecimentos sobre a doença para que sua atuação seja eficaz na intervenção e no acompanhamento das medidas dietoterápicas, garantindo o uso de uma grande variedade de alimentos que possam trazer o aporte nutricional para suprir a necessidade de vitaminas e minerais tendo em vista que a baixa ingestão de alimentos com lactose podem causar algum tipo de deficiência nutricional, além do uso de probióticos e prebióticos a fim de diminuir os sintomas e regular os mecanismos absortivos da flora intestinal, permitindo o nutricionista garantir a segurança alimentar, a qualidade de vida e a saúde do paciente.

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