Introdução: Existem poucos estudos que abordem sobre estratégias que ajudem a enfrentar a sobrecarga em cuidadores de pacientes psiquiátricos, o que dificulta a construção de redes de apoio estruturadas e programas que os orientem sobre como enfrentar o problema e o que advém dele. Esses estudos tornam-se ainda mais escassos quando se trata da atuação dos profissionais de saúde para com esses cuidadores. Dessa maneira, seria interessante realizar pesquisas que objetivassem analisar as possíveis consequências da sobrecarga de cuidadores na saúde dos mesmos, obtendo assim êxito para resolução desses problemas. Diante do exposto, é necessário um maior estimulo para estudos sobre a saúde psíquica de cuidadores que abordem a atuação dos profissionais para ajudá-los. Objetivo: Tecidas as considerações, esse artigo tem como objetivo identificar as evidências científicas na literatura acerca da sobrecarga do cuidador de pacientes psiquiátricos. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica. As buscas foram realizadas de maneira online, compreendidos entre os dias 09 a 11 de maio de 2017. Indexadas nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico. Foram identificados 7 materiais categorizados por artigos, sendo que 4 respondiam ao objetivo da pesquisa. Os critérios de inclusão foram: Publicações entre os anos de 2010 a 2015, disponíveis na integra e nos idiomas português e inglês. Os critérios de exclusão foram: artigos que só estivessem disponíveis mediante pagamento. Resultados e Discussão: Os cuidadores de pacientes psiquiátricos, geralmente são do sexo feminino, isso se deve ao fato de que a maioria é mãe do sujeito adoecido, e de que a tarefa do cuidar desde primórdios é associada a figura feminina; de idade mais elevada e baixo nível educacional. Assim nesse mesmo estudo constatou-se alguns elementos que evidenciam a sobrecarga do cuidador, como as ações dificultosas do sujeito portador de algum transtorno mental (alucinações, delírios, agressividade, negativismo) , a gravidade do transtorno, a duração de progressão da doença, a quantidade de episódios de recorrência, o baixo nível de funcionamento do paciente e a mínima idade do paciente se tornem condições associadas ao cuidador que atuam de forma negativa a sobrecarga evidenciado também maior nível de ansiedade e depressão. Conclusão: De acordo com as pesquisas selecionadas para compor esta revisão, é explícito que os autores destacam que cuidadores emitem que as mudanças resultantes da atividade do cuidar acarretam em grande sobrecarga associada a fatores de cunho emocional, social e econômico. Sendo assim, é necessário que profissionais de saúde atualizem-se e alcancem meios mais pertinentes para investir na assistência dessa taxa de pessoas que exercem uma função fundamental, mas, que por diversas vezes, sem o conhecimento e capacitação para lidar com o transtorno mental, causam prejuízos à sua saúde, o que justifica a importância dessa temática ser estudo. Além de que seria interessante realizar pesquisas que objetivassem analisar as possíveis consequências da sobrecarga de cuidadores na saúde dos mesmos, obtendo assim êxito para resolução desse problema.