O problema da violência tem alcance de ordem mundial e desperta grande preocupação na sociedade contemporânea. A violência tem histórico antigo e centrado em relações patriarcais nas quais a figura do homem aparece como detentor de poder para controlar muitos casos, e em relação as das mulheres, corresponde a um problema de saúde pública, devido a magnitude de sua prevalência. Objetivo: Analisar os casos de internação decorrente de agressão sexual contra as mulheres por meio de força física no Brasil durante o ano de 2016. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico de base populacional, com abordagem quantitativa, utilizando dados do DataSus/TabNet. Os dados foram coletados a partir do grupo Internação por Morbidade Hospitalar do Sistema Único de Saúde (SUS) por Causas Externas. A amostra foi composta por todos os casos de agressão sexual por meio do uso de força física contra pessoas do sexo feminino registrados no ano de 2016. Utilizou-se para análise, a estatística descritiva, tendo a média, como medida de tendência central. A análise foi realizada a partir do embasamento teórico sobre a temática. Resultados: Foram registrados no Brasil 169 casos de internação por agressão sexual por meio do uso de força física contra pessoas do sexo feminino. Conclusão: A violência contra mulher tem magnitude global, de profundo impacto na vida e saúda da mulher e sua família, há uma real necessidade de ampliar o debate a cerca dessa temática bem como qualificar o atendimento nos serviços de saúde com meio eficazes de empoderamento da mulheres e direcionamento correto de acordo com cada situação.
Descritores: Saúde da mulher; Violência sexual; Qualidade de vida.