A sepse é caracterizada pela presença de disfunções celulares e moleculares, resultantes de uma resposta inflamatória exacerbada do organismo a um agente agressor. A evolução clínica tem ampla variação, devido a fatores como: local de infecção, virulência do agente etiológico, condições imunológicas e nutricionais do paciente, entre outras. A morbidade, mortalidade e custos hospitalares da sepse no Brasil são muito elevados quando comparados a países desenvolvidos. Justificando a necessidade de investimento em capacitação profissional para o diagnóstico e tratamento precoce como estimulado pelas campanhas mundiais de sobrevivência a sepse. Frente ao exposto, o presente estudo teve por objetivo apresentar aspectos atuais do diagnóstico e tratamento da sepse. Trata-se de estudo descritivo informativo, desenvolvido em janeiro e fevereiro de 2017. Os parâmetros para identificação precoce de sepse são descritos no quick sequential organ failure assessment score, na qual são avaliados os parâmetros de pressão arterial, respiração e estado mental, que deve ser aplicada durante a triagem e reavaliação de pacientes já hospitalizados com suspeita de infecção. Em relação ao tratamento da sepse, deve-se adotar os pacotes (bundles) de três e de seis horas, difundidos mundialmente, que requerem envolvimento e agilidade das equipes médica e de enfermagem em providenciar a coleta de exames e início de antibióticos de largo espectro na primeira hora, reposição volêmica e monitoração de sinais vitais para prevenção de choque séptico. A detecção precoce e a implementação dos pacotes de tratamento visam a redução da mortalidade por sepse e são primordiais para a melhorar a segurança do paciente.