Artigo Anais II CONBRACIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2525-6696

PROTOCOLO PARA AVALIAÇÃO DE RECEM-NASCIDOS DE MÃES SOROPOSITIVAS COM OU SEM TRATAMENTO

Palavra-chaves: AIDS, RECÉM-NASCIDOS, HIV, PROTOCOLO, PROTOCOLO Pôster (PO) AT-01: Medicina
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Publicado em 14 de junho de 2017

Resumo

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) persiste sendo um grave problema de saúde pública por todo o mundo. Deste modo, o estudo possui relevância partindo do reconhecimento da necessidade de se discutir sobre práticas que compõem o protocolo para avaliação de recém-nascidos de mães soropositivas independentes da presença de tratamento prévio. Objetiva-se reunir informações e auxiliar profissionais da área da saúde quanto à conduta básica para reduzir os agravos a saúde de gestantes e neonatos com essa condição. A pesquisa foi conduzida junto as bases de dados LILACs, SciELO e PUBMED, incluindo 6 artigos originais e de revisão junto à 10 manuais e boletins epidemiológicos, em inglês e português, através dos descritores: AIDS, recém-nascidos, HIV, avaliação, protocolo. Diversas resoluções indicam como conduzir a avaliação do recém-nascido de mães soropositivas, com ou sem tratamento, e os cuidados básicos que devem ser instalados para estes grupos. Crianças nascidas de mães infectadas pelo HIV, em tratamento ou não, devem ser atendidas em unidades especializadas até a definição de seu diagnóstico. Imediatamente, dar início a primeira dose de antirretrovirais (ARV) até a 6ª semana de vida, com inclusão de Nevirapina em recém-nascidos expostos ao HIV cujas mães não fizeram uso de tratamento ou possuem carga viral menor que os valores de referência. Crianças expostas à infecção materna pelo HIV devem receber todas as imunizações do calendário vacinal. A orientação da amamentação deve ser analisada individualmente levando em consideração informações do pré-natal, condições do parto e tempo de uso do AZT para mãe e recém-nascido. O diagnóstico pode envolver testes de alta sensibilidade, como a técnica de amplificação de ácidos nucleicos. Para tanto, não se faz necessário aguardar por testes confirmatórios, executados meses depois do nascimento. Novo teste pode ser realizado quando obtidos resultados discordantes. Assim que permitida a alta da maternidade deve-se agendar consulta em serviço especializado e o acompanhamento contínuo do recém-nascido. Recomenda-se que crianças não infectadas realizem acompanhamento anual em unidades especializadas até o final da adolescência. Assim, os sistemas de saúde devem estar organizados para prestar um atendimento de qualidade, bem como os profissionais que ali estão. O estudo possibilitou concluir que a adoção de um protocolo de avaliação adequado para nascidos de mães soropositivas com ou sem tratamento é uma estratégia importante para reduzir as graves consequências do vírus para as crianças expostas, principalmente, por se tratar de uma população de risco.

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