As doenças crônicas não transmissíveis são consideradas como um problema global de saúde, que tem como consequência a perda da qualidade de vida, limitação e incapacidade, causando impactos sociais. No Brasil, as doenças crônicas não transmissíveis surgem como a principal causa de mortalidade, assim como a principal carga de doença no país,sendo necessário combater seus principais fatores de risco. O objetivo deste estudo é avaliar a prevalência de doenças crônicas em policiais militares de uma companhia do Estado da Paraíba. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa, desenvolvido com 68 policiais militares que aceitaram participar do estudo no período de março a abril de 2017. Observou-se que 28 % (19) dos Policiais Militares apresentam alguma doença crônica, destacando-se a hipertensão arterial, que representa 63 % (12) dos voluntários que apresentam alguma doença crônica e 18 % (12) da amostra total, seguido de Hérnia de disco com 11%, Diabetes com 5%, Psoríase, Linfoedema em MMII e Síndrome do pânico com 5%. Identifica-se uma amostra predominantemente masculina, correspondente a 91% (62) dos voluntários participantes, as mulheres representam apenas 9% (6) da amostra.A prevalência de doenças crônicas na população estudada destaca a importância de ser incorporado ao cotidiano desses profissionais a prevenção através de um serviço de saúde adequado, a fim de se evitar um maior dano na sua vida pessoal e/ou profissional.Estudos posteriores devem ser realizados, na busca de comprovar a relação direta do acometimento das doenças crônicas não transmissíveis com o processo de trabalho dos Policiais Militares.