O Diabetes Mellitus tipo 2 é uma doença metabólica, crônico degenerativa e
multifatorial. Essa patologia caracteriza-se pela hiperglicemia, resultante da sensibilidade diminuída à
insulina, chamada resistência insulínica e funcionamento prejudicado das células beta. Tem maior
prevalência na terceira idade e crescente incidência em jovens. As relações entre genética e nutrição
têm sido muito estimuladas nos últimos anos em função de ambas atuarem de forma associada na
modulação dos processos fisiopatológicos do organismo. Sendo assim, são destacadas três áreas de
suma importância a nutrigenética, a nutrigenômica e a epigenética nutricional. Que podem trazer
alterações genéticas através de fatores externos e causar doenças, como também pode ser aliando ao
nutricionista, como forma de prevenção de doenças e tratamento personalizado de acordo com as
necessidades dos genes de cada indivíduo. Esse estudo objetivou analisar alterações genéticas, bem
como o uso de dieta do mediterrâneo como forma de tratamento dos diabéticos tipo 2. A pesquisa é
classificada quanto à duração como um estudo transversal, de caráter exploratório e conforme o
método a pesquisa é classificada como bibliográfica ou revisão sistemática. A coleta dos dados foi
realizada através da procura de artigos científicos sobre as alterações genéticas, bem como o uso de
dieta do mediterrâneo como forma de tratamento dos diabéticos tipo 2. Para a identificação dos
artigos, realizou-se, em 2017, um rastreamento nas bases eletrônicas MEDLINE, LILACS e SCIELO,
de todos os estudos publicados no período de 2007 a 2017. Findando, concluiu-se com o estudo que o
nutricionista possui um papel primordial no aconselhamento de seus pacientes, devendo sempre
prescrever uma dieta personalizada e sugerir um estilo de vida saudável e atividade física ajustada à
variabilidade genética e ao perfil metabólico de cada um.