Artigo Anais II CONBRACIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2525-6696

FATORES PREDISPONENTES PARA A INSUFICIÊNCIA ERÉTIL EM PACIENTES ACOMETIDOS POR DOENÇAS RENAIS CRÔNICAS: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

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Publicado em 14 de junho de 2017

Resumo

A supressão das funções renais, em estado crônico, é um dos fatores predisponentes importantes para o desenvolvimento de insuficiência erétil, acometendo um número apreciável de pacientes urêmicos, os quais estão sujeitos a múltiplos distúrbios. O Índice Internacional de Função Eréctil (IIEF) foi utilizado para diagnosticar e classificar a disfunção erétil em todos os artigos selecionados (07 artigos). Esta revisão bibliográfica utilizou as seguintes bases de dados: LILACS, SciELO e MEDLINE. Os critérios de seleção foram textos em português e inglês, de acordo com os descritores mais cabíveis; estudos em adultos; publicados entre 2009 e 2016; e que tenha a disfunção erétil (DE) como complicação clínica em pacientes acometidos por doenças renais em procedimento dialítico. Foram encontrados 460 artigos, restando 49 após a aplicação dos filtros e leitura do título e resumo. Destes, 08 artigos potencialmente elegíveis foram selecionados por dois examinadores independentes e lidos completamente, checando as listas de referências dos artigos selecionados, afim de encontrar novas referências para esta revisão. Foi analisado a relação entre o baixo desempenho sexual e a sua contribuição no prognóstico de pacientes acometidos por disfunções renais graves, verificando os fatores intrínsecos e extrínsecos de ambos os distúrbios. Assim, constatou-se que a prevalência da DE em pacientes dialíticos é em torno de 70-80%, com gênese multifatorial e complexa compreendendo desde complicações endoteliais, fadiga crônica, terapia farmacológica, até fatores de risco para doenças cardiovasculares. Além disso, quando a doença renal é associada a outros fatores de risco (Diabetes mellitus, por exemplo), mesmo na sua fase assintomática, as chances do paciente desenvolver a disfunção erétil aumentam consideravelmente. Logo faz-se necessário o acompanhamento mais rigoroso dos urêmicos, para que seja adotada a melhor forma de tratamento, reduzindo assim o desconforto provocado pelo processo da diálise e o subsequente surgimento de complicações.

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