A mucosite oral (MO) é uma complicação aguda em pacientes em terapia antineoplásica e está ligada a fatores de risco como higiene bucal precária, função imune deficiente e focos de infecção. O quadro inflamatório e de dor da MO podem ter consequências severas e prejudicar a situação clínica do paciente, podendo levar a má nutrição e alimentação parenteral, dificuldade de comunicação e isolamento interpessoal. A Laserterapia de baixa potência se mostra como uma importante ferramenta no tratamento do paciente oncológico, visto que é de fácil manejo, baixo custo e alta eficácia. Este artigo se propõe a realizar uma revisão bibliográfica atualizada acerca da utilização da Laserterapia concomitantemente à terapia antineoplásica, fazendo uso de 12 artigos produzidos entre os anos de 2007 e 2017, disponíveis integralmente e nos idiomas português, inglês e espanhol, buscando como descritores: Mucosite Oral e Laser, bem como os resultados cruzados entre eles, na base de dados LILACS. A Laserterapia de baixa potência se mostrou como uma prática importante no manejo do paciente oncológico, visto sua alta eficácia e capacidade de ablação da dor, analgesia, cicatrização e melhoria na qualidade de vida, diminuindo a necessidade de opioides e interrupções não planejadas da terapia antineoplásica, bem como reduzindo a duração e a progressão da MO. Entretanto, não houve consenso entre quais propriedades do laser devem ser utilizadas nos pacientes, visto as diferentes metodologias apresentadas pelos estudos. Dessa maneira, é de suma importância a realização de estudos que utilizem a Laserterapia de baixa potência de uma forma padrão para que se possam trazer resultados mais concretos.