Cada vez mais surgem estudos na área da Linguística, dentre eles está a Análise do Discurso. A AD, como é chamada, tornou-se um assunto muito debatido no âmbito acadêmico e também fora dele, pois tem em vista analisar as práticas discursivas que são proferidas no nosso cotidiano a partir de relações dialógicas naturalmente ideológicas, sócio históricas e situadas em um determinado tempo e contexto. Visto que na contemporaneidade o homem vive na cultura digital e, portanto permanece sempre conectado às novas tecnologias, pode-se dizer que a mídia adquiriu o poder de alcançar um grande número de pessoas com o objetivo de manipulá-las. Mídias digitais, impressas, televisivas e também o rádio, mesmo que considerado por alguns como ultrapassado, utilizam-se de ferramentas e criam estratégias para ganharem seu público alvo. Tais estratégias são consideradas como marcas de um discurso ideológico e situado que visa, como dito anteriormente, à manipulação. Desse modo, nos propomos a compreender como o discurso jornalístico está marcado ideologicamente através da sua linguagem. Para atingirmos tal objetivo iremos inicialmente nortear acerca da origem do discurso, e posteriormente compreender e discutir a potencialidade da linguagem como veículo de manipulação jornalística (oral/escrita). Para discutirmos tais questionamentos temos como base teórica as concepções de Orlandi (2010), Fiorin (2008), Brandão (2004), Dias (2008), Gregolin (2003) entre outros, caracterizando assim nossa pesquisa como estudo de revisão bibliográfica. Em suma, pautados nesse estudo, consideramos que a mídia tem um grande impacto na formação do sujeito crítico perante a sociedade influenciando diretamente no modo de pensar e agir do homem contemporâneo.