INTRODUÇÃO: A queda da mortalidade, conjugada às melhorias nas condições de saúde advindas de uma tecnologia médica mais avançada, junto a universalização da seguridade social, maior acesso a serviços de saúde e outras mudanças tecnológicas, levou o idoso brasileiro a ter a sua expectativa de vida aumentada. Esse crescimento da população idosa pressiona o Sistema Único de Saúde (SUS) a se adequar, exigindo maior complexidade tecnológica no atendimento dessa população e redirecionar uma demanda maior e mais específica de recursos de saúde para atenção ao idoso. OBJETIVOS: identificar quais são os principais investimentos de políticas publicas em saúde do idoso necessários e que precisam ser ampliados. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa com análise qualitativa da literatura disponível. O levantamento bibliográfico foi realizado a partir das seguintes fontes: periódicos científicos oriundos das bases de dados SCIELo, BVS e revistas eletrônicas, compreendendo o período de 2005 a 2013,baseado nos Descritores em políticas de Saúde pública : Saúde do Idoso, políticas públicas para o sus, encontrou-se 9 artigos científicos sobre a temática estudada, sendo utilizados apenas 5 deles para a construção da presente pesquisa. RESULTADOS: A população idosa tem enfrentado enormes dificuldades para encontrar uma atenção de saúde que satisfaça as especificidades requeridas pelos problemas característicos da sua condição. Falta ou insuficiência de serviços especializados e carência de profissionais capacitados para atendê-la adequada e dignamente são os principais desafios para as políticas de saúde pública. A expansão da educação profissional em gerontologia, geriatria, formação básica e especializada sobre saúde do idoso, promoção de programas educativos contínuos em saúde, bem-estar e cuidados na terceira idade para profissionais da área da saúde, da assistência social e cuidadores; o estímulo para o aumento de estudantes nessas áreas são medidas eficazes. As mesmas condições responsáveis pela melhoria da qualidade de vida estão relacionadas há uma mudança do quadro epidemiológico com substituição das causas principais de morte por doenças parasitárias pelas doenças crônico-degenerativas (diabetes, acidente vascular cerebral, neoplasias, hipertensão arterial, enfisema pulmonar, reumatismo, artrite, demência senil e outras,). Portanto, fica evidente a necessidade de um maior incentivo de políticas públicas voltadas a investimentos em medicamentos, exames complementares e vacinas relacionadas à assistência e prevenção a essas principais enfermidades que acometem os idosos. Dentre as Principais vacinas de rotina destacamos Influenza (gripe), Pneumocócica 23 valente, Tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche). CONCLUSÃO: Para garantir na terceira idade um nível de saúde compatível com uma boa qualidade de vida é necessário o investimento de políticas públicas de saúde principalmente nas áreas referentes à formação e capacitação de profissionais e auxiliares voltados para saúde do idoso tais como, geriatras, fisioterapeutas, psicólogos e cuidadores de idosos. Também deve haver um redirecionamento, proporcional ao crescimento dessa população senil, dos recursos, medicamentos, vacinas e exames complementares que garantam a prevenção, tratamento, cura e reabilitação de acordo com as doenças que acometem mais a categoria idosa.