“CHEIA DE CHARME, UM DESEJO ENORME DE SE AVENTURAR” OU UMA REFLEXÃO SOBRE A DIFICULDADE DE SE TORNAR PROFESSORA-PESQUISADORA E SER DOCENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
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Este nível de ensino, que tem em sua maioria professoras, se tornou mais particular e distinto, levando as docentes a aprofundar-se e aperfeiçoar-se teoricamente naquilo que faz, na tentativa de potencializar sua prática educativa e para isso, optam em participar de cursos que a habilitarão para o exercício da docência e a introduzirão no mundo da pesquisa científica, campo que em muitas situações não tem conhecimento, já que historicamente, a formação docente de professores para a educação infantil tinha um caráter doméstico e assistencialista. As pesquisas científicas desenvolvidas no meio acadêmico por profissionais da educação visam não apenas o seu aperfeiçoamento técnico-científico como pesquisador(a), mas sim a proposição de um(a) professor(a)-pesquisador(a), por isso, este relato de experiência vem trazer o desenvolvimento de uma pesquisa-ação iniciada a partir da ministração da disciplina de “Seminário e Oficinas de Projetos” no Curso de Especialização em Docência da Educação Infantil na Universidade Federal do Maranhão em parceria com o Ministério da Educação e com as Secretarias Municipais de Educação na cidade de São Luís/MA. A inquietação da pesquisa partiu da observação da notória dificuldade que algumas das 80 alunas da Turma I do CEDEI-UFMA tiveram em construir seu projeto de pesquisa científico. Buscou-se nessa breve discussão: investigar de que forma a construção do projeto de pesquisa contribuiu para que as alunas da Turma I do CEDEI-UFMA desenvolvessem suas pesquisas científicas e como o apoio oferecido durante a disciplina às possibilitou vencer seus receios na escrita do trabalho cientifico e se “aventurar por novos caminhos acadêmicos”." 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