Ao longo do século XX no Brasil, o acesso à educação formal era limitado e grande parte da população mais pobre estava excluída do sistema de ensino. A partir da promulgação da Constituição Federal de 1988, com o acesso ao ensino fundamental tendo que ser universalizado, foi aumentando a necessidade de um indicador que medisse de fato a qualidade da nossa educação. Para além de quantas pessoas estavam na escola, era importante saber se elas estavam aprendendo, quanto e em quanto tempo. O Ministério da Educação (MEC) desenvolveu então um indicador que reunia dados sobre fluxo e aprendizado: o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Por meio de análise documental e bibliográfica faremos uma breve e sucinta exposição de fatos que “moldaram” a educação brasileira a partir de 1930, bem como elucidar as contribuições do IDEB para um diagnóstico mais preciso acerca dos problemas educacionais da rede pública de ensino nacional. O artigo procurará desvendar quais as transformações da educação no âmbito nacional a partir da década de 1930 e quais os impactos da criação do IDEB diante do cenário político que se desenvolvera.