Com uma rotina de trabalho repleta de obrigações e trabalhos burocráticos, além de outras atividades da vida pessoal, o cotidiano do professor é bem exaustivo. Sem boas estruturas no trabalho e a não existência muitas vezes de suporte as pressões sociais, muitos professores têm desenvolvido doenças típicas do estresse, depressão, síndrome do pânico, irritabilidade, cansaço excessivo, dentre outras. Quem trabalha com educação o faz por doação e por amor, amor pelo processo de ensinar e aprender, pelos alunos e instituições, pelos movimentos dentro das escolas, e muito mais. Porém, só amor não basta, é necessário valorização profissional, melhores condições de infra-estrutura nas escolas, qualificação profissional e reconhecimento social, para manter a qualidade das aulas, e assim, proporcionando maior dignidade para os responsáveis pela formação humana, moral e intelectual de todos. Com o processo de inclusão das crianças com necessidades educacionais especiais nas escolas regulares, a rotina desses professores acabou sendo ainda não cobrados, pois, esses alunos precisam ser envolvidos e acompanhados através de estratégias diferenciadas, aumentando ainda mais a atenção e dedicação dos professores. O estresse e a síndrome de burnout são apontas por problemáticas que têm sua origem no nível de tensão cotidiana, oriundo de estressores externos e internos. Desta forma busca, a partir da literatura em sua revisão bibliográfica, apresentar dados que evidenciem a relação entre a inclusão de alunos com necessidades especiais nas aulas de Educação Física do ensino regular e o nível de estresse percebido por esses docentes, como também identificar os principais fatores do cotidiano destes profissionais que venham a culminar o estresse. Para os docentes, a baixa remuneração e a desvalorização profissional é o principal fator externo causador de estresse e a falta de apoio por parte do sistema educacional e das famílias de material didático pedagógico especifico, a insegurança em lidar com as deficiências, turmas lotadas e a ausência de controle disciplinas são apresentados como estímulos estressores pelos professores em seu cotidiano. Percebemos que na rotina escolar os professores não se sentem confiantes em sala com os alunos com necessidades especiais, por insegurança em seu trabalho docente, que pode ser por uma formação inadequada, sendo necessário para ele que tenho um suporte de outro profissional especializado na área para lhe dar maior segurança em suas atividades. Onde o processo inclusão para que tenha sucesso é preciso que haja uma interação entre professores, alunos e a escola como um todo, além do acompanhamento das famílias na vida escolar de seus filhos.