A história de lutas e discussões pela educação de surdos não é tão jovem, mas os verdadeiros avanços começaram apenas nas últimas décadas. No Brasil, o grande norteador de opiniões é a Declaração de Salamanca, que trata da escola inclusiva como um local onde deve haver sala de recursos, intérprete para o surdo, metodologias adaptadas e formação de recursos humanos. Mesmo que tudo isso esteja presente em sala e no processo de ensino, o aluno ainda precisa interagir com outros espaços da escola, ou seja, há uma necessidade de comunicação em Libras onde quer que o aluno vá, surgindo então o bilinguismo, visando capacitar a pessoa com surdez para a utilização de duas línguas: a língua de sinais e a língua da comunidade ouvinte, além de permitir que dada a relação entre o adulto e a criança, esta possa construir uma autoimagem positiva como sujeito surdo, sem perder a possibilidade de se integrar numa comunidade de ouvintes. Ao passar pela universidade não se dá muita atenção as necessidades especiais, sendo então obrigada por lei (Decreto 5.626) que o docente em formação receba instruções de como se portar em frente a situação de ter um aluno surdo em sua sala de aula; já a metodologia adaptada se busca pelo verdadeiro profissional competente. E esse é o ponto principal desse trabalho: a criação de um recurso visual para o ensino da lei de conservação das massas, ou mais popularmente conhecida como Lei de Lavoisier, que diz que em um sistema fechado, a massa dos reagentes é igual a massa dos produtos. Baseados nos PCN’s-EM e nos expostos sobre inclusão, os objetivos apresentados são os de desenvolver o reconhecimento e compreensão de fenômenos que envolvem interações e transformações químicas.