O desenvolvimento tecnológico e infraestrutural atualmente está intrinsecamente ligado à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, no entanto, ainda há poucos profissionais que atuam na área, mesmo com o alto número de cursos destinados a esse fim. Com o crescente número de fundos investidos em educação no Brasil, é esperado que haja melhoria nos índices relacionados ao bem-estar social e técnico, essenciais para países emergentes. Nesse contexto, o curso de Engenharia Elétrica representa uma forma de aprimoramento eficiente e múltipla, já que auxilia e atua nos ramos da construção civil, telecomunicações, automação, informática e outros. O presente trabalho discute sobre a causa da disparidade entre o número de ingressantes e de concluintes no curso de Engenharia Elétrica no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) e na Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR) da cidade de Vitória da Conquista – Bahia. Utilizou-se um questionário nas duas instituições a fim de conhecer os motivos que levam os alunos a evadir ou permanecer por muito tempo no curso. Por meio da pesquisa, observou-se que o número de ingressantes é muito superior à quantidade de discentes que se formam, sendo este um problema generalizado no Brasil. Verificou-se que falta, por parte dos entes públicos, a utilização eficiente do dinheiro investido a fim de melhorar a educação básica deficiente e principal responsável pelas dificuldades enfrentadas pelo aluno no ensino superior.