Se para os chamados videntes - pessoas que não apresentam nenhum déficit ou perda de visão - o ensino de geografia necessita de uma dinâmica e uso de metodologias diversas para cada vez mais alcançar a atratividade na construção do conhecimento, imagine essa disciplina direcionada para alunos com Deficiência Visual, sem a presença de um órgão sensorial que essencial para o caminhar da disciplina e para sua compreensão, que é a visão. Nessa perspectiva, para muitos, isso se configura como uma grande problemática. Mas conforme os estudos nessa área, os caminhos para inserção desses sujeitos dentro das salas de aula ganham evidência e aplicabilidade. A defesa da inclusão como forma de inserção de qualquer deficiência no meio escolar, âmbito de formação de identidades, contribui para o interesse e pesquisas nessa área. Os discursos de escolas inclusivas, também, contribuem para aceitação e o repensar de práticas perante a vinculação de aulas cada vez mais diversificadas e com uso de recursos que auxiliem a promoção da autonomia desses sujeitos. Esse artigo tem como objetivo destacar brevemente os possíveis impedimentos na vinculação do ensino de geografia para alunos com Deficiência Visual, bem como os caminhos possíveis para efetivação de tal ensino. Contudo, o mesmo apresenta um caráter teórico e reflexivo, respaldado por uma pesquisa bibliográfica, baseada em autores que discutem os temas chaves a esse texto.