O presente trabalho toma como base umas da peças teatrais da escritora Rachel de Queiroz para discutir o universo histórico da primeira republica.A Beata Maria do Egito publicada em 1958 por Rachel segundo a própria autora nasceu através das memórias e lembranças da mesma quando menina que lia no “Flos Sanctorum” da avó as famosas historias de santos e mártires. Ao mesmo tempo somos convidados a mergulharmos em um universo histórico recriado pela escritora tão comum ao período da republica da espada, onde levantes populares e revoltas tomaram conta do Brasil. E assim percebe claramente em seu texto, ideias que povoaram o universo histórico e político da época como: As revoltas populares, as oligarquias e o coronelismo, juntamente com os movimentos populares e messiânicos, suas relações de poder, como também as ações política das famílias(oligarquias e coronelismo) em seu papel de construção do domínio político local. Através de seus personagem a autora discute com clareza e bastante realismo em seus diálogos fé e política, o sertão nordestino com a seca, o cangaço, o fanatismo e seus beatos,e nos conduz pela fraqueza e pela força desempenhada por cada um deles na trama a invadirmos esse universo político de conchavos e acordos firmados, de tensões tão própria da época .