Este trabalho apresenta uma reflexão por meio de uma experiência em um curso de Licenciatura em Educação do Campo expressa nas visitas dos docentes, realizadas nas comunidades onde vivem e /ou trabalham os estudantes. A visita é um dos instrumentos utilizados na alternância, para acompanhamento e reconhecimento dos sujeitos e suas trajetórias. Em seus depoimentos os estudantes revelam questões singulares aliadas ao coletivo e a história de lutas e resistência que permeiam a vida de quem vive e trabalha no campo e, busca seus direitos, e um deles, de ter a escola do e no campo para garantir a educação formal às crianças e jovens. A alternância se configura como uma oportunidade de garantir esses direitos, tanto de crianças e jovens da educação básica, como de estudantes em formação na universidade, especificamente neste estudo, na licenciatura em Educação do Campo, em formação para futuros docentes. Considera-se que os tempos de alternância são tempos educativos de aprendizagem, que permitem entre outras questões a compreensão da história de sujeitos e sua luta pela educação.