No cenário atual de luta pela inclusão das discussões de gênero e sexualidade nos planos educacionais brasileiros, este artigo questiona as concepções docentes sobre essas temáticas e analisa o lugar do gênero e da sexualidade nas práticas curriculares de escolas estaduais públicas sobralenses. Através de entrevistas e questionários abertos realizados com professore/as de três escolas, foi possível constatar a presença desses temas apenas em datas comemorativas, eventos culturais ou projetos individuais docentes. Referendadas por uma epistemologia heteronormativa, as escolas pesquisadas não contemplam essas discussões oficialmente e reforçam a norma heterossexual a partir da “pedagogias do armário” àquele/as aluno/as “diferentes” que se atrevem lutar por reconhecimento e àquele/as professore/as que se preocupam em refletir sobre esses recortes em suas salas de aula.