A prática da Mutilação Genital Feminina (MGF) pode ser considerada uma violência de gênero, violando os direitos humanos contra a mulher e contra criança. Partindo deste pressuposto escolhemos a “FLOR DO DESERTO”, para melhor entender e compreender como ocorre à prática da Mutilação Genital Feminina no país da Somália e de todos outros países que possui essa cultura. Este artigo tem por objetivo analisar os fatores interligando os conteúdos estudados e com os autores McLaren (1997) e Hall (1992), no componente currículo no 3º período de Pedagogia na UEPB, com o filme destacando os planos e sequência mais marcantes do mesmo. Nesta situação o filme supracitado traz uma história biográfica de Waris Dirie, que sofreu está MGF aos três anos, e aos 13 anos foge de sua tribo, de seu país e de seu continente, na tentativa de escapar de um casamento arranjado e fugiu para Londres onde conhece Marylin, se tornam amigas e Waris arruma um emprego de garçonete em uma lanchonete através de sua amiga citada anteriormente. Certo dia ela trabalhando um fotógrafo muito conhecido á chama para ser modelo, mas por vergonha e medo não queria aceitar o trabalho, mas sua amiga a convenceu. Waris sentia muita dor e incomodo por causa da MG, chegando a passar mal e foi levada ao hospital, onde tempos depois decide passar por uma cirurgia, para sanar a sua dor. No intervalo de senas Waris, depois de sua carreira feita como modelo, à mesma vai dar o seu depoimento para todos que se faziam presentes na ONU- Nova York, falando das suas dores e incômodos presentes a partir do dia da sua mutilação. Podemos concluir que o filme Flor do Deserto funciona como denúncia, relatando a biografia de Waris.