O presente trabalho é fruto do desenvolvimento de atividades relacionadas ao componente curricular Estágio Supervisionado I, oferecido no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Paraíba no semestre letivo 2015.1, tendo como objeto de discussão, métodos de ensino no campo das Ciências nas turmas do Ensino Fundamental II e 1º ano do Ensino Médio, em escolas públicas dos municípios de Alagoa Grande e Areia - PB, respectivamente. Em sua maioria o que se pode observar nas salas de aula de Ciência é que os professores só se restringem a aulas teóricas, ou seja, expositivas, onde não existe experimentação, nem tampouco se é estimulada a participação do aluno nas aulas. Outro aspecto observado é a falta de contextualização, interdisciplinaridade, instigar o aluno para que o mesmo torne-se sujeito de sua aprendizagem. Um exemplo bastante concreto são os exercícios propostos em sala de aula, que trazem apenas conceitos e definições, não estimulando a capacidade cognitiva do aluno. O indivíduo apenas faz uma colagem do que encontra no livro didático e dessa forma não ocorre aprendizado, apenas uma decoreba que será esquecida com facilidade. As justificativas dos professores para não realizar essas práticas é a de falta infraestrutura nas escolas, ou seja, laboratórios, outros afirmam que falta tempo para planejar tais atividades que requerem uma maior entrega a profissão, muitos já se encontram fadigados por dividirem sua carga horária, trabalhando em até três escolas, para garantirem um salário que garanta o sustento de suas famílias. O tema foi escolhido com o objetivo de identificar algumas limitações do professor no ensino de Ciências e Biologia e como estas podem ser solucionadas a partir de aulas mais interativas e dinâmicas. Ao final, abordaremos algumas sugestões de metodologias no ensino de Ciências.