O presente artigo teve como finalidade fazer uma breve análise da Educação Especial no Brasil, observando os caminhos percorridos nessa modalidade de ensino, contextualizando suas conquistas e expectativas. Muitas discussões sobre a inclusão de alunos com necessidades educacionais específicas passaram a ocorrer principalmente a partir da década de 90 com a emergência do paradigma inclusivo, porém é necessário rediscutir e repensar como esse processo aconteceu. A pesquisa foi de natureza bibliográfica e documental e se fundamentou em artigos científicos, dissertações, livros, textos legais e documentos oficiais. Apresentou, como suporte teórico, embasamento em estudiosos como: Corrêa (2004); Fonseca (1995); Mantoan (2002); Mazzota (2003); Oliveira(2004), entre outros. De acordo com os resultados obtidos verificou-se que o processo de inclusão de alunos com necessidades específicas no Brasil demorou a fazer parte do nosso sistema educacional e ainda muito tem para ser efetivamente alcançado. Ações particulares de pais e professores eram implementadas com a tentativa de fazer evoluir a Educação Especial no Brasil e assim possibilitar uma educação de qualidade para todos os alunos independente de suas especificidades. Com a promulgação da Lei Nacional de Diretrizes e Bases da Educação 9394/1996 que contemplava a Educação Especial como modalidade de educação a ser ofertada especialmente em classes regulares obtivemos um avanço, entretanto devemos ir além. Muito mais que aceitar é preciso respeitar as diferenças e valorizá-las.