O estresse emocional e a Síndrome de Burnout são as problemáticas mais relevantes enfrentadas pelos professores. Sabe-se que o problema da formação docente passa por uma discussão profunda e abrangente que perpassa não apenas pelos aspectos pedagógicos, mas também pelas condições de trabalho, de emprego e pela deterioração salarial entre tantas outras variáveis importantes. A Síndrome de Burnout se caracteriza por: fadiga emocional, física e mental; sentimento de fraqueza, inutilidade, falta de admiração pelo trabalho e pela vida pessoal, baixa autoestima, esgotamento nervoso e despersonalização, devido à relação diária cultivada com pessoas com as quais interagem no ambiente de trabalho. Existe uma avaliação negativa da pessoa em relação a si mesma, o que compromete a desenvoltura na realização do trabalho e a relação com as pessoas. Esta pesquisa se torna relevante por abordar um tema que se relaciona com a vida pessoal e profissional dos professores, de modo que estes reflitam mais sobre a sua profissão, dando destaque à relação consciente entre saúde, educação e autoformação. Além disso, o presente estudo contribuirá para se ter uma visão mais ampla das atitudes e das condições de trabalho dos professores, diante da tríade: saúde / educação / autoformação. O trabalho docente exige constante crescimento e transformação profissional. Com todas as dificuldades que a formação de professores enfrenta, um bom professor, na visão dos alunos, deve ser inteligente e criativo, ter planejamento, ser proativo, didático e paciente. Ao entrar em sala de aula, o professor realiza uma das mais nobres missões: ensinar. E ensinar não é apenas transferir conhecimento, é trocar ideias, mostrar o caminho, despertar o senso crítico, unir a teoria à prática, exercer a transdisciplinaridade, saber se inserir no universo particular de cada aluno e além de tudo, ensinar também é aprender.