A escolha da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) foi a partir de várias inquietações pessoais e busca compreender a falta no Estado da Paraíba de psicólogos habilitados na LIBRAS nas instituições educacionais, de ensino superior, públicas e privadas, em que se tem a presença de alunos surdos, tendo em vista que há a obrigatoriedade de psicólogos na parte da equipe pedagógica. Pretendemos, então, conscientizar o psicólogo do grau de relevância do aprendizado e uso da LIBRAS como instrumento indispensável para a comunicação com o surdo, assim como, conhecer a importância do Profissional de Psicologia para os mesmos. Dessa forma, trabalharemos como fio condutor desse processo de aquisição da LIBRAS para o psicólogo, a partir de vários conceitos de autores importantes para essa construção, em especial, citaremos colaborações de Saussure, como pai da linguística que aponta a língua como um sistema abstrato, que se opõe à fala, senso que a fala é a concretização da língua por um indivíduo. Além de Saussure utilizaremos Bakhtin ( 1929) em Marxismo e Filosofia da Linguagem, que destaca a importância da comunicação a partir de uma teia de enunciados dialógicos. Esses dois teóricos nos darão subsídios para explorarmos a LIBRAS, como código linguístico, compreendendo-a como fundamental para o diálogo entre o surdo e o psicólogo.