Diante do contexto atual de desarranjo do equilíbrio ambiental planetário, este artigo tem a finalidade de sublinhar a importância de fortalecer práticas significativas com a Educação Ambiental no âmbito escolar, em todos os seus níveis e modalidades. Neste sentido, defende o princípio da associação entre os conceitos de educação reflexiva crítica e de fundamentos da ecologia para a constituição de uma Educação Ambiental formadora de pensamentos e ações pautados na coexistência entre ambientes saudáveis e modo de vida humano. Desde a educação tradicional, principalmente a partir do movimento escola-novista, até as teorias construtivistas, a educação tem avançado muito no sentido de desenvolver habilidades cognitivas de todos os estudantes, com respeito às subjetividades, observado pelas modalidades que adotam sistema de avaliação formativa ao invés de classificatória, por exemplo. O termo ecologia que pode ser definido como estudo do meio ambiente, (ODUM, 1988), somente à partir da década de 1960, passou a ser utilizado com o sentido de preservação do meio ambiente, decorrente da crescente comoção popular a respeito das evidências da destruição de ambientes naturais causadas pelas ações antrópicas. A preservação do meio é papel fundamental da Educação Ambiental, fato que reforça a importância do trabalho com os conceitos da ecologia para ampliar a percepção ambiental e suas representações. Considerando que, antes de qualquer ação é essencial a construção da sensibilização e da conscientização, e que o caminho para estas, perpassa pela compreensão teórica e conceitual da questão, reforça-se a relevância do conhecer para preservar. Assim, unindo a educação crítica e a ecologia, este estudo aponta as concepções de educologia, ecopedagogia, pedagogia da Terra e especialmente o conceito de “educar para a sustentabilidade” de Gadotti (2012), como possibilidades para construir o pensamento crítico e a conscientização da sociedade em prol da conservação do equilíbrio ecológico do meio ambiente.