Ao considerar, no uso, o diferente significado linguístico dito por cada sujeito ao emitir uma palavra, surge este trabalho que se debruça a entender o fenômeno que advém do uso da palavra composta aula atividade. É possível perceber que nas gramáticas pouco se trata do uso da palavra composta e suas atribuições, não por sua escassez, mas pela dada representação que a mesma se coloca, enquanto sub item do substantivo, e quando discutida o foco é o sinal de hífen (-), este não utilizado em aula atividade.No que tange ao significado linguístico, este pode ser único em sua concepção, porém, cheio de empregabilidades, que podem variar de indivíduo a indivíduo, considerando, sua formação, o ambiente em que se vive, o tempo, e outros caracterizadores da representação fiel da palavra emitida. A metodologia adotada é a de análise documental e a pesquisa qualitativa. Nosso objetivo é compreender a proximidade entre o significado linguístico, e a normatização gramatical, enquanto palavra composta. Segundo Simões e Matos (2012), essa normatização deve adivir e ser: “ A gramática inteligente que traz do funcionalismo as regras de ajuste entre o que se diz e as funções exercidas ao dizer... explora a iconicidade das formas... que os textos devem conter para mais bem representar o projeto comunicativo do falante...” . E é esse contexto bivalente entre o significado linguístico e a normatização gramatical que permitirá entender ao longo do texto desse estudo, o processo de entendimento de inserção de uma nova palavra, com classificação substantiva composta, em meio a uma realidade de compreensão de significado da Aula Atividade pelos sujeitos/usuários envolvidos, e sua dicotomia em relação à compreensão e uso da mesma.