Nos últimos tempos, com a popularização dos telefones celulares, transformados em smartphones, dissemina-se uma ideia de nocividade destes aparelhos na sala de aula, por dificultarem a concentração e atrapalharem a aprendizagem. Argumenta-se que o celular é desnecessário na escola e que atrapalha o andamento das aulas. Contudo, considerando o potencial educacional que tais dispositivos móveis proporcionam, foi feita uma investigação sobre o uso do celular na sala de aula das escolas públicas brasileiras a partir da análise critica de vídeos reportagens disponíveis no YouTube. Os resultados indicam que os telefones celulares são bem aceitos pela geração de nativos digitais, mas, no entanto, são proibidos nos espaços escolares como um aparelho “maléfico” e que impede a prática do professor na sala de aula. Concluímos que há complicações, mas também muitas possibilidades de contribuição que podem e devem ser exploradas sendo, para isso, fundamental a presença do professor como estimulador, incentivador e provocador das diversas possibilidades de aprendizagem.