Nossas reflexões situam-se no campo da formação inicial de professores buscando vivenciar o processo da avaliação enquanto conteúdo da disciplina de didática nos cursos de licenciatura diversas e pedagogia considerando que este é um espaço para a mediação do conhecimento teórico e prático, pensado e vivido para os espaços de escolarização formal e não para uma escola utópica. Esta formação deve ser construída contextualmente articulando referencias políticos, pedagógicos, ideológicos ao cotidiano dos sujeitos envolvidos de maneira que este tempo escolar seja espaço de (des)construção de modelos estruturados e engessados em nome da rigorosidade científica impressa ao ambiente da academia. “Antes de fazer diferente, é preciso pensar diferente sobre o que se faz” (Hoffmann, 2007. p. 39). Com este sentimento, temos nos dedicado a realizar uma práxis que ressignificam os instrumentos de avaliação utilizados em nossas turmas no período de 2010 a 2015 e, embora ele permaneça em construção pelo seu sentido próprio de se constituir como um processo formativo, este foi o período considerado para fins desta produção. Nosso objetivo é ressignificar a avaliação da aprendizagem a partir do uso de diversos instrumentos possibilitando a revelação do conhecimento construído pelo sujeito aprendiz de maneira mais natural desmistificando que o instrumento é o que garante a validade científica do processo. Avaliamos positivamente os resultados encontrados nos exercícios autorias produzidos pelos licenciandos e que foram tomados como o material coletado em nosso campo de pesquisa. Como base para nossas reflexões, dialogamos com Gil (20010), Hoffmann (2005), Luckesi (2011), Ramalho (2013) dentre outros.