A humanização é um termo que vem sendo bastante discutido na área da saúde. Devido à elevada taxa de mortalidade e a baixa procura dos homens nos serviços de saúde notam-se a necessidade de ações voltadas ao público masculino que visem o cuidado integral, a promoção à saúde e a prevenção de agravos. A figura masculina carrega consigo fortes marcas decorrentes de suas representações de gênero, que acabam por gerar ações que tornam o homem mais vulnerável. Essa pesquisa objetiva elucidar se a atenção à saúde do homem está sendo oferecida de maneira integral, humanizada e abrangendo sua complexidade, além de identificar quais os principais fatores que distanciam os homens dos serviços de saúde. A pesquisa trate-se de uma revisão bibliográfica de literatura, com utilização de 11 artigos que datavam de 2011 e 2015 na BVS, SCIELO e MEDLINE, sendo complementada pela Política Nacional de Humanização e Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem. Os profissionais de saúde não se encontram capacitados e desconhecem as ações descritas pela política direcionada ao homem, restringindo a assistência a medidas curativas, e muitas vezes responsabilizando os homens pelo distanciamento nos serviços. Os profissionais que trabalham com essa população ainda não se apropriaram dos pilares da Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem. Diante desta contextualização, enfatiza-se a necessidade de capacitar esses profissionais, e que os mesmos reconheçam como as condições sociais e de gênero influenciam nas questões de saúde, e como as mesmas são fatores importantes na saúde do homem.