O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), foi instituído no Brasil em meados de 1988, onde passou-se a ver a importância do Atendimento Pré-Hospitalar (APH) adequado para redução de sequelas e óbitos pré-hospitalar, sua estruturação tem como o modelo Francês e o Americano, mas modificado para a realidade brasileira. Uma das vertentes desenvolvidas pelo Ministério da saúde em parceria com este serviço é a educação continuada para saúde, onde surge o programa SAMU na escola. Em Campina Grande, esse projeto foi apresentado pela prefeitura no dia 04 de Junho de 2014, visando a diminuição de trotes e educação continuada em saúde capacitando crianças e adolescentes para prestar primeiros socorros dentro da escola. Esse trabalho trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, acerca da vivência como acadêmicos de Enfermagem em atividades desenvolvidas no projeto SAMU na escola. Observa-se que o projeto tem ótima aceitação por meio dos diretores escolares, professores, pais de alunos e os próprios alunos, destruindo conceitos errôneos sobre o serviço e os atendimentos realizados, informando quando realmente se deve solicitar o serviço, além de orientar quanto a conduta e procedimentos que devem ser realizados até o atendimento móvel chegar. É possível notar que desde a implementação do projeto os níveis de trotes declinaram, mostrando que o público que costuma passar trotes são crianças em idade escolar. Avaliamos que a educação em saúde é o melhor meio de prevenção e se torna imprescindível para mudar a realidade da comunidade e melhoria dos serviços de saúde.