O seguinte estudo surgiu a partir da inquietação dos facilitadores de um Grupo de Estudos Dirigidos sobre
feminismos, gênero e sexualidade organizado pelo Grupo de Pesquisa Interlocuções – vinculado ao curso de
Psicologia da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Durante os encontros pensou-se acerca do conceito de
interseccionalidade, que se mostrou presente no movimento feminista, principalmente em sua segunda onda
com a presença das mulheres negras. Percebeu-se criticamente a forma diferenciada de experienciação do
preconceito entre negras(os) de acordo com o variação da cor da pele. Neste estudo partimos do conceito de
colorismo/pigmentocracia para fundamentar esta diferenciação, na qual quanto mais embranquecida for a
pele, menos racismo se sofre. Este estudo mostra-se relevante a partir da abrangência dada ao conceito de
interseccionalide e a difusão dos conceitos de colorismo/pigmentocracia no contexto acadêmico nacional,
tendo em vista que a concentração de publicações acerca encontra-se em estudos internacionais.