Tratam-se de considerações sobre o processo de nacionalização do teatro a partir da produção dramatúrgica de Artur Azevedo, que revela uma clara intenção em retratar o meio brasileiro oitocentista, em vias de formação social, cultural e política. A despeito do que diz a maioria dos críticos em relação à produção do teatro ligeiro da época, os temas, costumes e personagens-tipo delineados por Azevedo retratam um compromisso com a formação de um teatro nacional, contribuindo, assim, para o processo de consolidação da tradição da comédia de costumes no Brasil.