FERRAZ, Claudia Pereira. Ciborgues e ciberfeminismos no tecno-capitalismo. Anais XII CONAGES... Campina Grande: Realize Editora, 2016. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/18290>. Acesso em: 19/11/2024 03:49
Esta proposta de apresentação, analisa e discute os movimentos ciberfeministas inseridos no tecno-capitalismo e a aquisição da tecnologia como potência ao exercício político. Trabalha como metáfora desta categoria, a condição ciborgue, onde sinergia entre o corpo físico e o aparato em conexão online, demonstrará o reflexo digital do que aqui se reconhece, a potência criativa à outros fluxos de subjetividade. Historicamente, os ciberfeminismos emergiram simultaneamente aos avanços tecnológicos da comunicação, portanto este estudo, irá discorrer sobre os primeiros movimentos ciberfeministas como questionadores e/ou enaltecedores da potencialidade emancipadora do território do ciberespaço. Através do exercício de observação oculta no monitoramento das principais páginas feministas disponíveis na rede social/digital, tem por objetivo, refletir sobre os recentes ativismos feministas e de gênero representados digitalmente, não só como veículos de organização rumo às ruas, mas sobretudo, a sua representação online como campo de debate e crítica, proporcionando outras possibilidades e olhares sobre o sistema patriarcal e neoliberal vigentes no tecno-capitalismo. Esta exposição visa trazer os recentes ciberfeminismos mapeados em suas expressões online, onde serão apresentados como o reflexos digitais da multidão em seu conceito político e sociológico, e a relevância de seu potencial de transcendência às modelações da vida pautadas na normatividade econômica e de gêneros.